3.10.05

Uma questão de línguas

A simpática agência Lusa, sem a qual muitos governantes não tinham quem lhes ouvisse o triste piar, relata, a propósito de José Sócrates entusiasmado numa escola com o ensino do inglês: ««Good luck!», escreveu a giz, num dos quadros de aula, perguntando se os alunos sabiam que a frase significa «boa sorte», ao que eles, ainda com escassos minutos da primeira lição, agradeceram em português: «Obrigado!». Li isto com um aperto no coração, como se tivesse estado presente. É que a palavra escolhida é perigosíssima! Uma falha na primeira letra, uma caligrafia menos preceptível e lá tínhamos um «gaffe» difícil de gerir. Ah! E não pensem que sou maldoso na graça. «Good duck», naturalmente! Esse era o limite do risco e «honny soit qui mal y pense!». Sabem, meninos o que quer dizer? Ah! desculpem, é francês, de França, claro está.