7.12.05

A carta-missiva que eu não escrevi!

Um jornal de hoje de manhã dizia que eu, ontem à tarde, tinha escrito uma «missiva» [sic] a todas as redacções [estas coisas não se fazem por menos] a dizer o que, já agora, a ser verdadeiro, seria uma falsidade, um disparate e uma total estupidez. O problema é que eu não tinha escrito carta nenhuma: ontem de tarde estive soterrado num julgamento e hoje, durante o dia, embaiucado a trabalhar. Quando me deram conta do facto da minha suposta carta, a que nunca escrevi, lá contactei o jornal. Foram gentis, são simpáticos e vão rectificar. Claro que há os que leram a «notícia» e já não lerão a correcção. Mas, enfim! Estas coisas são daquelas a que se diz «tenha paciência», como aos pobrezinhos que andam de mão estendida, como eu andei este fim de tarde, a pedir desculpa pelo que não fiz. Sete milhões de euros de desculpas...