O Bloco ainda tentou criar algum «suspense» sobre quem seria o seu candidato presidencial. Durou umas poucas horas, percebeu-se logo que era Francisco Anacleto Louçã. Nesse dia, Fernando Rosas foi a correr dar um saltinho à candidatura de Soares. Agora, no dia 13, o fundador do PSR oficializa-se para um cargo para o qual não tem perfil nem esperança. É a lógica juvenil do nós somos contra tudo quanto está e contra tudo o que possa vir. Claro que ainda nem se sabia, nem se sabe ainda, quais eram ou quais serão os cidadãos que se candidatam à Presidência da República e, por isso, o Bloco, pequeno partido que é, poderia ter esperado para ver. Só que, macaqueando o PCP, nunca o fariam. Ser do contra tem destas e há um eleitorado que, vivendo uma vida de conformismo e acomodação, nestes espamos rebeldes, redime-se neles e acha bem.