O léxico político é um sem-fim de novidades e de novo-riquismos verbais. Jorge Sampaio, quase a deixar o Palácio de Belém, veio revelar-nos que, a partir do momento em que deixar de ser Presidente, passará a ser «um ser agente cívico, livre e independente». A frase dá para pensar. Será que, enquanto foi Presidente, não era livre? Não era independente? Ou, e é para aí que me inclino, não era agente, mas actor?