Um estudo que o jornal «Público» hoje revelou mostra que «enquanto os consumidores saldam as dívidas em média 42,5 dias depois, as empresas fazem-no em 53,9 dias e o Estado prolonga o pagamento em 69,8 dias». Perante um Estado tão relapso a pagar os cães que deve, um destes dias, os espectadores pasmados ainda verão em suas casas o senhor primeiro ministro em pose de Estado, a debitar um discurso sobre a modernidade, e por detrás, indesfarçável, o cobrador de fraque. Já estivemos mais longe. É só o primeiro arriscar, vai tudo à compita. Um desses dias o país acorda com o Terreiro do Paço arrestado.