18.5.10

O pequeno portunhês

Finalmente o sol, o calor, a esperança de primavera! No íntimo a incerteza porque amanhã pode de repente chover, um sismo pode mandar Lisboa ao chão, as praças financeiras podem atirar Portugal para o lixo.
Optimista mesmo quando patético, casquinando subserviente um castelhano de rir só o primeiro-ministro. Ele é o sempre em pé!
Já se percebeu que o centro da soberania se joga em Bruxelas, o centro dos interesses em Madrid, o futuro disto tudo em Berlim.
José Sócrates escolheu uma vez mais o palco ibérico para o seu número de confiança. Atrapalhados também financeiramente, os espanhóis têm sobre nós esta particular vantagem: a arrogância de nos tratarem como província.
José Sócrates na capital da Ibéria alinha em conformidade: comporta-se como um provinciano, tentando ter graça, uma graça servil, com o seu portunhol. Ora coño!