A Grande Loja Nacional Portuguesa é uma das obediências maçónicas que agora existem, ao lado da Grande Loja Regular de Portugal, a Grande Loja Legal de Portugal, e do velhinho Grande Oriente Lusitano e outras que nem eu sei. Segundo diz a imprensa que vejo esta madrugada, vai abrir em Congresso «para desmistificar a Ordem e transmitir os seus valores de cidadania». Pois bem. Se estamos mesmo numa de «desmistificar», talvez não seja inoportuno inscrever na agenda um tema: segundo a clássica definição, emanada das Constituições de Anderson, de 1723, a Maçonaria é uma sociedade iniciática de homens «livres e de bons costumes». Ora aí está um belo momento, para inventariando todos os obreiros que da pedreiragem se reclamam, definir o que sejam os ditos «bons costumes». Talvez se desmitificasse, enfim, muita coisa! Muitas coisa mesmo!