18.6.06

Pérola

Eu tenho tão poucos amigos, mas há um que é irmão. Num momento grave de aflicção, estava eu a morrer, naquilo que o homem tem de mais sagrado que é o orgulhar-se de viver, cercado da miséria moral alheia dos que vivem pela ambição, peão no jogo sórdido dos que chamam a isso política, a honra em risco, o mundo alheado, ele estendeu-me a mão, sem a qual eu não sobreviveria ao atoleiro. Obrigado Eduardo, e obrigado sobretudo nos teres mostrado, ostra fechada que és de taciturno, a pérola que há ti. Publica pois o teu Camões em Macau.