O Direito deve ser uma coisa que as pessoas conheçam, compreendam, interiorizem e possam, por isso, aplicar como o ar que respiram.
Mas não. O Direito tornou-se num mundo que já nem os juristas compreendem. Já nem falo pela qualidade complexa do mesmo ou confusa das suas prescrições. Falo em função desse maravilhoso reino da quantidade.
Leio por aí que «O Conselho de Ministros aprovou ontem uma proposta de revisão do Código da Estrada». Outra?! Mas alguém já se deu ao trabalho de contar quantas vezes foi mexido o desgraçado Código da Estrada, que é um dos se supõe mais corriqueiro, mais de todos nós, mais do dia a dia?
Se houvesse multas para a condução legislativa, era caso de se aplicar uma, já não digo por excesso de velocidade, sim por andar aos zig-zagues.
Mas não. O Direito tornou-se num mundo que já nem os juristas compreendem. Já nem falo pela qualidade complexa do mesmo ou confusa das suas prescrições. Falo em função desse maravilhoso reino da quantidade.
Leio por aí que «O Conselho de Ministros aprovou ontem uma proposta de revisão do Código da Estrada». Outra?! Mas alguém já se deu ao trabalho de contar quantas vezes foi mexido o desgraçado Código da Estrada, que é um dos se supõe mais corriqueiro, mais de todos nós, mais do dia a dia?
Se houvesse multas para a condução legislativa, era caso de se aplicar uma, já não digo por excesso de velocidade, sim por andar aos zig-zagues.