Escrevi aqui um post sobre um fulano que, sendo hoje um áspero e impiedoso crítico da moralidade de todos nós, tem um rabo de palha no seu início de carreira por causa do qual devia ter a língua menos afiada e sobretudo mais vergonha na cara.
Se quisesse tinha posto o nome, atirando a pessoa em causa para o pelourinho da infâmia. Só que não está em causa aquela pessoa mas sim aquele tipo de pessoas. Por isso ficamos assim.
Lamentavelmente há muitos a quem o modelo se aplica pelo que corro o risco da chamada generalização.
O curioso da história não é esse, o de me invectivaram a revelar de quem se trata. Curioso foi perguntar-me um amigo meu se não era um tal fulano e, tendo eu dito que não era, se ter logo desinteressado da questão e da conversa. É que fosse aquele em quem ele pensava dava muito jeito, pois «ele tem andado a dizer por aí umas coisas e já agora...».
Dizem dos chineses que têm uma moral utilitária: o bem e o mal dependem de quem é aquele de quem estamos falando. Aqui é o caso: ainda se fosse este...agora assim que se lixem os que ainda se preocupam.