25.10.11

A teoria do cano roto

Digam-me que não somos um mundo de loucos à solta? Permitimos o fabrico, a publicidade, o comércio de automóveis que na quase totalidade atingem mais de duzentos quilómetros horas. O que não é permitido em circunstância alguma. Depois para controlar os excessos de velocidade mobilizamos recursos humanos [polícias, magistrados, funcionários], técnicos [placas de sinalização, radares], legais, e tudo isso custa uma fortuna aos contribuintes.
Não seria mais fácil e mais barato pura e simplesmente proibir tais carros, metendo na cadeia quem os fabricasse ou adaptasse para tais velocidades, e apreendendo-lhes o brinquedo?
Há quem pense que seria uma violência. Assim como está é que está bem! Entre mortos e feridos por excesso de velocidade, cujas vítimas os tribunais indemnizam ao desbarato, combustível desperdiçado, o Estado lucra com impostos e perde-o na despesa. É a teoria do cano roto!