18.3.12

A suprema ousadia

Houve tempos em que Pedro Santana Lopes ser primeiro-ministro me causou uma revolta interior a rondar o insurreccional. Escrevi-o quando muitos ainda contemporizavam com o facto, expectantes do que viria e do que lhes calharia. Hoje ler que se dispõe para Presidente da República deixa-me indiferente. Não por ele, que continua igual ao que é, pelo País e no que se tornou. 
Santana Chefe do Estado, Supremo Magistrado da Nação, Chefe Supremo das Forças Armadas, símbolo da Pátria, no que isto deu, é normal. Normalíssimo mesmo. Até um dia, uma pálida madrugada.