Fantástico! A folha oficial hoje traz o regime jurídico das faltas dos deputados. Lembram-se que se perderam votações com o hemiciclo às moscas e outras escandaleiras?
Diz o dito normativo, a propósito de justificação de faltas: «a palavra do Deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais».
Ora assim é que é! Respeitabilidade para quem merece respeito. Um deputado não mente! O ridículo é que «quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana». Está tudo aqui.
Riam-se, pois o caso não é para menos. Quer dizer: se o deputado invocar uma qualquer razão não médica, a sua palavra é de lei! Mas no caso de dizer que está doente a sério, alto lá! Pode exigir-se a prova.
Sabem porquê? Porque como os nossos deputados são umas pessoas muito saudáveis, se vieram alegar doença séria, que dure há mais de uma semana é caso para desconfiar que podem estar a exagerar. A exagerar digo, a trabalhar, porque a mentir, isso nunca!
Riam-se, pois o caso não é para menos. Quer dizer: se o deputado invocar uma qualquer razão não médica, a sua palavra é de lei! Mas no caso de dizer que está doente a sério, alto lá! Pode exigir-se a prova.
Sabem porquê? Porque como os nossos deputados são umas pessoas muito saudáveis, se vieram alegar doença séria, que dure há mais de uma semana é caso para desconfiar que podem estar a exagerar. A exagerar digo, a trabalhar, porque a mentir, isso nunca!
Assim como assim e numa lógica a contrario como dizem os juristas o regime é este: os pais da pátria podem faltar sim, desde que o façam saudavelmente.